Foto: Adriana Guarda/Especial para o JC Os 51 mil trabalhadores que atuam nas obras da Refinaria Abreu e Lima e Petroquímica Suape, paralisaram mais uma vez as atividades nesta segunda-feira (13).

Mas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), o movimento foi conduzido com ordem e pacificamente ao contrário de confusão registrada na quarta-feira passada (8).

De acordo com o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, os trabalhadores permanecerão de braços cruzados até que as empresas decidam abonar todos os dias da paralisação iniciada no dia 1º de agosto.

Sindicato pede que delegado especial apure confusão na Refinaria Abreu e Lima Trabalhadores ignoram Justiça, seguem em greve e transformam Suape em palco de guerra Sem controle da categoria, sindicato repudia atos de vandalismo em Suape “Entendemos que os tumultos e crimes registrados no dia 8 de agosto não foram provocados por trabalhadores, mas por marginais infiltrados.

As empresas ameaçaram retaliar os funcionários por um problema que não foi gerado por eles.

O Sintepav discorda destas medidas e exige que os dias sejam abonados”, afirmou.

Além do abono dos dias, Amaral também recusou a iniciativa das empresas de não pagar o adiantamento da quinzena do mês de agosto em retaliação à paralisação. “O pagamento é um direito do trabalhador e o adiamento não se justifica, uma vez que os funcionários dos setores administrativos continuaram trabalhando normalmente.

Na verdade, a transferência da data seria mais uma forma de punir injustamente o trabalhador pelo danos causados por irresponsáveis”, disse.

Na quarta (8), após uma decisão do Tribunal Regional do trabalho da 6ª Região (TRT) de que os grevistas deveriam voltar ao trabalho imediatamente, sob pena de multa, os trabalhadores atacaram líderes sindicais com pedradas e queimaram sete ônibus.

Duas pessoas foram detidas.