(Foto: Reprodução) Deu no Blog do Noblat Acabo de sair de uma festa em Brasília.

Na chegada e na saída cumprimentei José Antônio Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal.

Há pouco, quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz alta, quase aos berros.

Voltei e fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que ele dizia.

Tóffoli referia-se a mim.

Reproduzo algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de memória: - Esse rapaz é um canalha, um filho da p***.

Repetiu “filho da puta” pelo menos cinco vezes.

E foi adiante: - Ele só fala mal de mim.

Quero que ele se f***.

Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo.

Acrescentou: - Em Marília não é assim.

Foi em Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em novembro de 1967.

Por mais de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o escutava: - Filho da p***, canalha.

Depois disse: - O Zé Dirceu escreve no blog dele.

Pois outro dia, esse canalha o criticou.

Não gostei de tê-lo encontrado aqui.

Não gostei.

Arrematou: - Chupa!

Minha pi** é doce.

Ele que chupe minha pi**.

Imagino - mas apenas imagino - que o ataque de fúria do ministro deve ter sido desatado por um comentário que fiz recentemente sobre a participação dele no julgamento do mensalão.

Segue o comentário.