Foto: Adriana Guarda/Especial para o JC O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) solicitou nesta sexta-feira (10) ao chefe da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, a designação de um delgado especial para apurar a confusão na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, no Grande Recife.

A determinação foi tomada pelo presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, após reunião com as comissões de trabalhadores, na sede da Força Sindical.

Trabalhadores ignoram Justiça, seguem em greve e transformam Suape em palco de guerra Enquanto pau come em Suape, presidente da Refinaria recebe titulo de Cidadão de Pernambuco Sem controle da categoria, sindicato repudia atos de vandalismo em Suape Aldo disse que está mais que evidenciada a participação de “elementos estranhos” aos trabalhadores nos tumultos registrados em Suape.

De acordo com ele, os atos de vandalismo não tiveram a participação dos trabalhadores e visam apenas desestabilizar a atuação legítima do sindicato. “Trabalhador não bota fogo em ônibus, não usa armas brancas nem apedreja ninguém.

Estes atos terroristas que mancham a imagem do estado de Pernambuco precisam ser apurados e os responsáveis punidos severamente.

Esta baderna prejudica os trabalhadores e a sociedade em geral”, afirmou.

No ofício encaminhado ao chefe da Polícia Civil o Sintepav-PE também informa que o Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPT) já havia sido alertado sobre a atuação de grupos infiltrados em Suape desde o dia 3 de janeiro de 2012.

Na quarta (8), após uma decisão do Tribunal Regional do trabalho da 6ª Região (TRT) de que os grevistas deveriam voltar ao trabalho imediatamente, sob pena de multa, os trabalhadores atacaram líderes sindicais com pedradas e queimaram sete ônibus.

Duas pessoas foram detidas.

ABONO - Por entender que os tumultos registrados nos dias 1 e 8 de agosto não foram promovidos por trabalhadores, o Sintepav-PE também vai negociar com as empresas o abono dos dias parados.

Aldo Amaral disse que o estado precisa garantir segurança para os verdadeiros trabalhadores, que desejam voltar a trabalhar. “A situação já está normalizada.

O trabalhador quer voltar, mas ainda se sente inseguro.

A partir do momento em que haja segurança, a situação vai se normalizar”, informou.