Foto: reprodução O advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva usou o mesmo argumento da defesa da ex-diretora financeira da agência de publicidade SMP&B, Simone Vasconcelos, para refutar as acusações feita a ex-gerente financeira Geiza Dias durante o quarto dia de julgamento do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (7). “Ela era uma funcionária mequetrefe, de terceiro, quarto escalão”, disse o defensor.

Geiza é acusada de ajudar a distribuir propina e responde por formação de quadrilha, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. “Ela era apenas uma batedeira de cheques.

Não conhece ninguém do Banco Rural, nenhum político beneficiado com os repasses.

Ela não lucrou nem ganhou apoio política para nada.

Se Geiza não cumprisse a tarefa que lhe era atribuída, ela seria despedida por justa causa”, argumentou Paulo Sérgio Abreu e Silva. “A falta de sensibilidade de quem fez a denúncia é muito grande.

O então procurador não sabe redigir uma denúncia.

Não existe, não tem prova”, criticou.