Foto: reprodução da internet O quarto dia de julgamento do Mensalão, nesta terça-feira (7), será dedicado às defesas de cinco réus ligados ao empresário Marcos Valério: o sócio Cristiano Paz; o advogado que prestava serviços a ele Rogério Tolentino; as funcionárias das agências do empresário Simone Vasconcelos e Geiza Dias; e da ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello.

Cada defensor tem até uma hora para fazer sua sustentação oral.

Procurador-geral diz que até carro-forte era usado para transportar dinheiro do Mensalão Em sua acusação, Roberto Gurgel diz que tese da defesa de que Mensalão não existiu é risível Na segunda (6), foram ouvidos os advogados do próprio Marcos Valério, do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu; do ex-presidente nacional do PT, José Genoíno; do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares; e do sócio de Marcos Valério Ramon Hollerbach.

A maior parte dos argumentos se basearam na falta de provas.

Todos negaram a existência do pagamento de proprina para compra de apoio de parlamentares a projetos do governo federal.

No entanto, a defesa de Marcos Valério e Delúbio Soares afirmaram que os empréstimos eram para abastecer o caixa dois e pagar dívidas de campanhas do PT.

A confissão, que já havia sido feita, justifica-se porque o crime já prescreveu.

Mensalão: em primeiro dia de defesa, advogados argumentam falta de provas