O ex-governador e ex-prefeito Roberto Magalhães, do Democratas, disse nesta tarde, no programa CBN Total, com Aldo Vilela, que vai lançar seu livro Memórias, as virtudes do tempo, no começo de setembro agora, pelas edições Bagaço.
Ele disse que a obra vai registrar desde o seu nascimento até os dias recentes.
Levou um ano escrevendo as memórias.
O principal alvo da obra serão os jovens. “Quero deixar a minha mensagem aos mais jovens, pelo menos àqueles que não foram atingidos pelos males da sociedade atual”, observa.
Ele contou que apenas a sua mulher leu o livro antes de todo mundo, realizando duas revisões. “Não provoco ninguém.
Quem se sentir provocado estará com certeza equivocado.
No máximo, me defendo de certas acusações.
Levei muita pancada, principalmente do PT (na época)”, revela, sem entrar em detalhes.
Ex-deputado federal em quatro mandatos, Roberto Magalhães disse que fala até da CPI dos Anões do Orçamento. “A novidade nesta história de Caixa Dois (tese do mensalão) é que antes havia alguma cerimônia, o camarada ficava ali nas comissões.
Hoje, eles são levados para os cargos mais importantes, para o estrelado.
O povão que recebe o bolsa família não pode pensar em honestidade” Embora venha se negando a falar sobre as eleições de um modo geral, o ex-prefeito elogiou a coragem de Mendonça Filho em disputar o pleito e disse que ele está merecendo nota 10.
No ar, preferiu não falar sobre o futuro do partido, que vem perdendo importância e quadros, nos últimos anos.
Lamentou apenas três golpes que o partido nos últimos anos.
O primeiro, enumerou, foi com o mensalão do DEM de Brasília.
Depois, a criação do PSD, que roubou quadros.
Por fim, o escândalo que envolveu o nome do senador Demóstenes Torres com o empresário Carlinhos Cachoeira.