Foto: reprodução da internet O terceiro dia de julgamento do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta segunda-feira (6), começou com a defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), que é acusado de ser chefe da quadrilha que supostamente comprava apoio de congressistas ao PT.
Na sua fala, o advogado do petista, José Luis Oliveira Lima, citou o depoimento do ex-deputado federal por Pernambuco, Maurício Rands, para defender seu cliente.
Relembre o escândalo e os desdobramentos do Mensalão Para descontruir a acusação do Ministério Público de que Dirceu comandava o esquema, ele ressaltou que, quando Dirceu assumiu a Casa Civil, deixou de participar ativamente da vida política dentro do partido e de ingerir nas finanças. “Todas as testemunhas confirmam isso.
Lembro que Rands disse “só se ele fosse super-homem”, porque era impossível ele assumir um ministério importante, em um governo que estava começando e continuar participando do partido”, argumentou José Luis.
Ainda nesta tarde, devem apresentar a defesa os advogados do ex-deputado, José Genoino, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, do publicitário Marcos Valério e do sócio do empresário, Ramon Hollerbach Cardoso.
Vale lembrar que, após a confusão interna do PT para indicar o nome que disputaria a Prefeitura do Recife na eleição de outubro, Rands enviou uma carta anunciando sua desfiliação da legenda, a renúncia ao mandato de deputado federal e ao cargo de secretário de governo do Eduardo Campos.
Em carta, Maurício Rands sai do PT e abandona vida política