(Foto: Veja) Por Vinícius Sobreira O julgamento do caso “mensalão” teve início às 14h30 desta quinta-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF).

Já num primeiro momento os ânimos se mostraram exaltados, mas entre os ministros.

Relembre o escândalo e o desdobramento do caso Mensalão O presidente do STF, o ministro Ayres Britto, iniciou com a leitura dos nomes dos réus.

O ex-ministro e advogado Márcio Thomaz Bastos afirmou que, por seu cliente José Roberto Salgado não ter foro privilegiado, seria inconstitucional a competência do STF para processar e julgar Salgado.

Segundo Thomaz Bastos, a Corte não pode julgar quem não tem prerrogativa de foro privilegiado.

Acompanhe ao vivo o julgamento do Mensalão no STF Thomaz Bastos disse que a intenção não é adiar o julgamento e sim que o processo seja encaminhado para tribunal “adequado”, um tribunal de menor instância, dando a ele o direito a passar por mais de uma instância.

Segundo ele, em várias ações os oito ministros já disseram que as pessoas que não têm foro devem ser julgadas pelo seu juízo natural.

Caso o pedido do advogado seja aceito, o processo será desmembrado.

Os advogados de Marcos Valério e José Genoíno fizeram a mesma solicitação.

Ministros do STF agora batem boca no plenário ao julgar mensalão #ConfioNoSTF: no Twitter, brasileiros pressionam ministros do STF por isenção O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, mostrou insatisfação e disse que a questão já está resolvida.

Segundo ele, os ministros já passaram toda uma tarde discutindo o ponto e decidiram que, por relação de proximidade entre os envolvidos no caso, ele seria julgado apenas no STF. “Me parece até irresponsável voltar a discutir essa questão”, afirmou Barbosa.

Confira a íntegra do relatório do caso Mensalão A seguir, o ministro revisor Ricardo Lewandowski criticou a fala de Barbosa e defendeu o desmembramento do processo.

Barbosa se irritou com a colocação e acusou Lewandwski de deslealdade por ter votado contra o desmembramento anteriormente. “Me causa espécie Vossa Excelência pedir algo do tipo.

Vossa Excelência foi revisor do caso.

Por que não pediu há seis ou oito meses?”, questionou Barbosa, antes de uma breve discussão tomar conta da Corte.

Lewandowski se defendeu: “Eu como revisor, farei a manifestação desde que se faça necessário”. “Estamos sim, diante de um aspecto novo, de uma questão inconstitucional ainda não enfrentada pela Corte.

O desmembramento foi feito em um julgamento apertado na época”, afirmou Lewandowski. 2x1: Ministra Rosa Weber vota contra desmembramento 3x1: Luiz Fux segue Joaquim barbosa e vota contra desmembramento 4x1: amigo de José Dirceu e ex-advogado do PT, ministro Dias Tofolli surpreende e vota contra desmembramento do mensalão 5x1: Mais uma: Carmem Lúcia também vota contra desemembramento 6x1: Cezar Peluso nega desmembramento do Mensalão