Uma operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), e executada por policiais militares e civis em Araripina (Sertão), no último sábado (28), redundou na prisão de oito pessoas por porte ilegal de arma e munição e a apreensão de sete armas, sendo uma pistola “ponto quarenta” e uma espingarda calibre 12, duas motosserras e um colete à prova de balas.

Também foram apreendidos 13 veículos por poluição sonora.

As ações foram resultado de uma investigação conjunta efetuada pelos promotores de Justiça da cidade, pela delegacia circunscricional de Araripina e pelo comando do 7º Batalhão da Polícia Militar.

As armas e munições, as motosserras e o colete à prova de balas foram apreendidos depois de os policiais cumprirem mandados judiciais de busca e apreensão obtidos junto ao Judiciário local pelos promotores de Justiça que atuam na cidade.

As motosserras estavam sendo utilizadas para retirada ilegal de madeira na caatinga.

Já os veículos foram apreendidos durante uma operação dos policiais nas ruas da cidade.

São carros particulares dotados de equipamentos de som de alta potência que estavam emitindo ruído acima do permitido, prejudicando o sossego público.

De acordo com uma lei estadual, em ambientes residenciais o som não pode ultrapassar 60 decibéis (dbA), nos industriais, 65 dbA, e nos demais ambientes, 70 dbA.

Na mesma operação, também foram apreendidos CDs e DVDs piratas.

Alguns desses veículos cometerem também infrações eleitorais ao serem flagrados veiculando propaganda de candidatos nas eleições municipais.

Neste caso, apenas carros de som licenciados pela prefeitura e pelo Detran podem veicular a propaganda em horários e volume estipulados por lei.

Os inquéritos contra os detidos tramitarão na delegacia de Araripina.

Além de responderem a processo por porte ilegal de arma, eles podem ser acionados criminalmente por formação de quadrilha e por outros crimes que ainda serão avaliados pelos promotores de Justiça.

O trabalho do Gaeco, de apoio aos promotores de Araripina, continuará de forma ininterrupta por determinação do procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon.