Foto: Chico Porto/JC Imagem O prefeito de Paulista - no Grande Recife -, Yves Ribeiro (PSB) respondeu às críticas do candidato a Prefeitura pelo PT, Sérgio Leite, de que a cidade tem uma política atrasada e que trata o município como se fosse do Interior.

O petista fez as afirmações em ato de campanha no sábado (28).

Segundo o socialista, ao assumir o cargo, ele herdou uma dívida de R$ 50 milhões dos governos anteriores.

Sérgio Leite diz que Paulista tem política atrasada e que trata cidade como se fosse do Interior “É um montante bastante alto que tivemos que pagar.

Esse dinheiro daria para calçar cerca de centenas de ruas”, criticou Yves, que apoia seu correligionário das eleições, Júnior Matuto (PSB).

Em comunicado, Yves ressaltou que conseguiu “mudar a cara da cidade” nos sete não e meio de gestão. “As denúncias de desmandos e corrupção de antigas administrações cederam espaço para um governo comprometido com as causas populares e o zelo com o dinheiro público.

Ações importantes na geração de emprego e renda, infraestrutura, saúde e educação foram postas em prática e muito mais será feito”, destaca.

O socialista ainda aproveitou para alfinetar, mesmo que discretamente, o adversário, ao lembrar que Sérgio natural do Recife.

Veja a resposta na íntegra: Em resposta ao deputado Sérgio Leite, que é do Ipsep, no Recife, o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PSB), esclarece que ao longo desses sete anos e meio de gestão mudou a cara da cidade.

As denúncias de desmandos e corrupção de antigas administrações cederam espaço para um governo comprometido com as causas populares e o zelo com o dinheiro público.

Ações importantes na geração de emprego e renda, infraestrutura, saúde e educação foram postas em prática e muito mais será feito.

Aproximadamente 300 milhões estão sendo investidos na maior revolução urbana da história da cidade.

Neste período, o município registrou, entre outros avanços, a instalação de 47 novas fábricas, totalizando um investimento de mais de R$ 20 milhões e a criação de aproximadamente dois mil postos de trabalho.

Paulista foi a cidade do País que mais gerou emprego, em 2010, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego. (Matéria na Revista Veja do último dia 2 de novembro).

Após 20 anos fechada, a fábrica da Poty reabriu as portas e tem incentivos fiscais da prefeitura.

A atual gestão está calçando, pavimentando e recuperando cerca de 340 ruas.

Vias com quase dois quilômetros de extensão já foram beneficiadas, como as ruas Arquiteto José Geraldo Paes e Costa Azul, em Pau Amarelo, e Humberto Pimentel Costa, no Janga.

A primeira, por exemplo, funciona como ligação entre as PEs-01 e 22.

Um projeto que estava engavetado desde 1968 agora é realidade.

Trata-se da Estrada do Sol iniciada pela atual gestão.

A via, que terá 12 quilômetros de extensão, encontra-se em obras.

A pista começa na ponte do Janga e vai até o Núcleo de Segurança da PE-22.

A ideia é que a nova via funcione como rota alternativa para desafogar o trânsito na Avenida Cláudio Gueiros Leite (PE-01).

Cerca de duas mil casas estão sendo construídas para beneficiar centenas de famílias que residem em áreas de alagados e às margens de canais.

Os conjuntos são Dom Hélder Câmara, Chega Mais e Nossa Prata.

O prefeito Yves Ribeiro está executando o revestimento de seis quilômetros de canais nos bairros da orla, que vai acabar com os alagamentos na região.

Parcerias seladas pelo prefeito e o governador Eduardo Campos (PSB) também estão contribuindo para o progresso do Paulista.

O resultado disso é evidenciado através da construção do Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, a implantação do Terminal Integrado da PE-15 com a PE-22, a construção da estrada de ligação entre os bairros de Jardim Paulista e Paratibe, entre outras.

O socialista enfatiza que a educação avançou bastante com a criação de escolas. “Inauguramos as escolas Miguel Arraes, no Janga, e Marcílio Dias, em Pau Amarelo, e adquirimos um novo prédio em Maria Farinha para acomodação da Escola Irmã Assunta”, salienta.

Mais quatro imóveis foram comprados com o objetivo de ampliar a oferta de vagas para novos estudantes e desativar os anexos escolares.

A antiga Escola Santa Joana foi adquirida pela prefeitura e ganhou o nome de Escola Governador Carlos Wilson Campos.

O prédio é dotado de 25 salas, quadra de esportes e piscina.

Na área da saúde, o prefeito Yves Ribeiro criou o primeiro Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do município.

No CEO, a população conta com equipamentos modernos e profissionais capacitados para a realização de diversas intervenções de cirurgia bucal.

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) – que presta orientação de prevenção à Aids/DST-, é uma realidade.

Foram implantados o Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CAPS-AD), na Vila Torres Galvão, e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Tereza Noronha, com atendimento 24 horas.

Associado a isso, foram implantadas duas residências terapêuticas para os egressos do Hospital Alberto Maia.

A Secretaria de Saúde realizou obras de adequação dos Centros de Saúde Josino Guerra, em Maranguape I, e Willian Nascimento, no Janga.

As duas unidades oferecem atendimento médico nas mais variadas especialidades.

Já foram concluídas as obras de recuperação do Centro de Endemias e Análises Médicas do Paulista (Ceamp), em Arthur Lundgren I; centros de saúde Edgar Alves, no Engenho Maranguape, Fragoso I, Jaguarana II, Conceição I e II e Tururu.

Outras unidades de saúde passaram por reformas, como: Manoel Caldas, em Arthur Lundgren I; Prontoclínica Torres Galvão (PTG); no Centro; e o PSF de São Pedro Pescador.

O Programa Saúde da Família (PSF) foi reformulado e passou das 28 equipes, da antiga gestão, para 40 na atual.

Dez equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) também fazem parte da estrutura funcional.

Oito novas ambulâncias foram adquiridas.

O prefeito Yves Ribeiro também inseriu o município no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Além disso, uma viatura foi adquirida para o trabalho de controle de zoonoses. “Herdamos uma dívida de R$ 50 milhões dos nossos antecessores. É um montante bastante alto que tivemos que pagar.

Esse dinheiro daria para calçar cerca de centenas de ruas”, diz o prefeito. “Mesmo diante das dificuldades, continuamos na luta por uma Paulista melhor para o povo”, conclui Yves Ribeiro.