A dívida de R$ 8 milhões da Usina Cruangi aos fornecedores de cana chegará ao governador do Estado.
Antes, porém, haverá uma reunião da Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP) e do Sindicato dos Cultivadores de Cana (Sindicape) com os secretários da Casa Civil, Tadeu Alencar, da Fazenda, Paulo Câmara e com o procurador geral do Estado, Thiago Norões.
O encontro será realizado às 8h30 desta terça-feira (24), na Secretaria da Casa Civil.
Os deputados estaduais Aluisio Lessa (PSB), Henrique Queiroz (PR), Maviael Cavalcanti (DEM) e Antônio Moraes (PSDB) e dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape) também participarão da reunião.
O encontro foi marcado depois da assembleia dos produtores de cana realizada ontem (23), na sede da AFCP.
Os fornecedores deliberaram que o problema da Cruangi deve chegar ao governador.
Compareceram à assembleia, os deputados.
E ainda os prefeitos das cidades de Nazaré da Mata, Aliança, Vicência, Itambé, Macaparana e os vice-prefeitos de Lagoa de Itaenga e Ferreiros.
Companheiro de partido dos líderes solicitados, socialista Aluísio Lessa entrou em contato com o governador, que por sua vez, determinou a realizada da reunião com os secretários da Fazenda e da Casa Civil, juntamente com o procurador.
O objetivo do encontro é avaliar e propor os devidos e possíveis encaminhamentos para a resolução do problema da Usina.
O resultado da reunião será enviado para apreciação do governador. “A situação está insustentável”, diz Andrade Lima.
Ele agradece a contribuição política no caso para tentar evitar o caos social em função do fechamento da Cruangi.
Os produtores não recebem pela cana fornecida deste a safra passada e os trabalhadores estão há 60 dias sem receber salário.
O dirigente agradece a atenção dos parlamentares, prefeitos e secretários e conta com a sensibilidade do governador.
Além do encaminhamento pela via política, também ficou acertado outro rumo se a audiência com o governador não tiver êxito.
Os mais de 100 produtores presentes na assembleia decidiram pela esfera judicial.
Ficou acordado que a Associação dos Fornecedores de Cana e o Sindicato dos Cultivadores de Cana recorrerão pela intervenção judicial.