Na noite da útlima sexta-feira (20), o postulanete do Democratas à Prefeitura do Recife, Mendonça Filho, viveu uma aventura para não se atrasar para a entrevista agendada na TV Tribuna.

Após caminhada na UR-01, durante a tarde, o candidato seguiu para a TV Tribuna e, após 1 hora e 20 minutos no trânsito, com o carro quase parado no congestionamento da Avenida Norte, o democrata, diante do iminente atraso, desceu do carro e pediu carona ao primeiro motociclista que encontrou na avenida.

O nome do heroi que tirou Mendonça de uma fria é Emerson, que após cumprir jornada de trabalho, atrasou um compromisso com a família para dar carona a Mendonça.

De moto a dupla se aventurou pelos “caminhos alternativos” da Zona Norte do Recife para chegar à emissora.

Na Tribuna, por sua vez, os apresentadores e produtores também foram tomados pelo nervosismo, já que haviam reservado 10 minutos do programa ao vivo para a entrevista com o candidato. “A gente andava, mas não chegava", reclamou Mendonça. “O motoqueiro foi de uma eficiência nota 10 ao fugir das avenidas principais e buscar rotas alternativas.

Mesmo assim, levamos 25 minutos para chegar na TV”, afirma.

O candidato chegou na Tribuna na hora da entrevista ir ao ar.

Trocou a camisa ainda no corredor da emissora e só conseguiu pentear o cabelo, porque a emissora chamou os comerciais, que lhe garantiram 3 minutos de “tranquilidade”.

Com isso, a entrevista que seria de 10 minutos terminou sendo de sete. “A redução do tempo da entrevista foi o que menos importou naquela situação”, disse Mendonça.

Após a entrevista, o motoqueiro “heroi” recebeu os agradecimentos de Mendonça e ligou para a esposa Fabiana para relatar o episódio e pediu para o candidato falar com ela. “Seu marido me tirou de um sufoco e me ajudou a não perder a entrevista na Tribuna.

Muito obrigado”, disse o candidato. “Ficar preso no trânsito com um compromisso intransferível, os minutos passando e não ver nenhum sinal de ação gerencial no trânsito para amenizar esse drama dá uma sensação profunda de impotência.

Vivemos esse drama juntos.

Até porque, esse é um drama da cidade, de quem mora ou apenas de locomove por ela”, afirmou Mendonça.