Por Suzan Vitorino, do NE10 Imagine chegar ao estacionamento do local de trabalho, depois de um dia de expediente e encontrar a pintura do carro totalmente danificada, com uma espécie de ácido?
Foi isso que aconteceu na tarde dessa terça-feira (17), com três funcionários do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem).
Iranildo Nepomuceno, Sabrina Câmara e José Roberto saíram do Ipem, localizado na Avenida Professor Luís Freire, no bairro de Cidade Universitária, por volta das 14h, horário de término do expediente do local e tiveram a suspresa desagradável: encontraram seus veículos com bolhas e com a pintura destruída, com uma substância semelhante a algum tipo de ácido.
Chefe de gabinete do Ipem e mais dois funcionários sofrem atentado. Ácido é jogado nos carros, na sede do órgão “O carro estava estacionado no lugar de sempre, não consigo ver o que motivou alguém a fazer uma coisa dessas”, lamenta o funcionário Iranildo Nepomeceno.
De acordo com ele, o veículo - um Celta ano 2010, cor verde - pertence a filha dele. “O prejuízo foi enorme, o veículo desvalorizou, além do prejuízo em relação ao deslocamento, já que vamos ficar um tempo sem usá-lo”, destaca.
Ainda de acordo com o funcionário, esse tipo de atividade já havia acontecido no instituto. “Já aconteceu de outros empregados receberem cartas anônimas, de o carro aparecer arranhado no estacionamento.
Foi um atentado, o verde escuro do carro ficou metálico”, desabafa.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do órgão informou que não sabe o que motivou o crime - Dano ao Patrimônio Privado.
Os três funcionários se dirigiram à delegacia da 14ª Circusncrição da Várzea e registraram a ocorrência.
Os três veículos - modelos Gol, Escort e Celta - passarão por análise do Instituto de Criminalística para saber qual a substância que causou o dano.
O coordenador de arrecadação, outra vítima do crime, José Roberto, preferiu não comentar o caso.
O estacionamento do Ipem possui câmeras de monitoramento e guardas patrimoniais que fazem a segurança do local.
De acordo com informações de uma das vítimas, o ato foi premeditado já que “algumas câmeras tinham sido deslocadas”.
O coordenador setorial da Delegacia da Várzea, Walter Mafra, informou que já foram solicitados ao órgão os vídeos produzidos no estacionamento, durante a terça-feira, para que tenham início as investigações.