(Foto: Guga Matos/JC Imagem) O candidato da Frente de Esquerda PCB-PSOL à Prefeitura do Recife, Roberto Numeriano (PCB), é mais um candidato que visitou a Fenearte.
O comunista foi à feira de artesanato neste domingo (15) e se mostrou insatisfeito com a desorganização da feira. “Acho que os candidatos do DEM, PSB, PSDB e PSB devem ter furado a fila dos carros e das pessoas comuns, pois não vi nenhum criticando essa bagunça”, alfinetou.
Ele diz que não foi como candidato, apenas como cidadão, como faz há muitos anos.
De acordo com Numeriano, o que viu foi uma desorganização no acesso dos veículos ao estacionamento e das pessoas ao espaço da feira.
As críticas do comunista começam desde a chegada, quando buscou vaga para estacionar o carro. “Passei mais de uma hora para chegar ao estacionamento.
O trânsito no entorno do Centro de Convenções é caótico, tem piorado ano a ano.
A empresa privada que opera - ou apenas lucra com - o estacionamento permitia a entrada de todos os veículos à área, embora esta estivesse lotada.
Não limite, controle e fiscalização no acesso”, reclamou. “Não havia controle das vias de acesso internas: os carros e as pessoas amontoavam-se.
As áreas de estacionamento são degradadas, com lama e mato, sem sinalização.
Não havia (nem há, nunca) placas indicando entrada e saída de veículos, além de acessos de pedestres.” E as críticas se estenderam para a falta de banheiros públicos e compra de bilhetes. “Não havia banheiros públicos fora do espaço da feira.
Ao me dirigir para a área das bilheterias, vi uma fila que se estendia por quase um quilômetro.
Eram (sempre são) poucas bilheterias para centenas de pessoas.
Você levaria pelo menos 50 minutos para chegar a um guichê.” A feira já foi visitada por Humberto Costa (PT), Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB) e Geraldo Julio (PSB), que assim como Numeriano (PCB) concorrem nas eleições visando a Prefeitura do Recife.
O comunista então alfinetou os demais candidatos. “Acho que os candidatos do DEM, PSB, PSDB e PSB, que foram lá ontem, devem ter furado a fila dos carros e das pessoas comuns, pois não vi nenhum criticando essa bagunça que é um exemplo de espaço público privatizado por empresas de estacionamento (um filé monetário suculento que faz com que nenhum juiz veja nisso qualquer ilegalidade e imoralidade).” “Haja vista a cobrança abusiva de estacionamento nos shoppings, Aeroporto dos Guararapes etc.
Depois dizem que a Justiça é cega ou que parcerias público-privadas são a resposta para tudo.
Por fim, tenho dois amigos que são artistas plásticos.
Desistiram de participar do evento este ano por conta dos altos preços dos estandes.
Talvez, caso coloquem bandas de “rebolation” dentro da feira, a entrada e o estacionamento se tornem gratuitos no próximo ano”, criticou Numeriano.