A pesquisa da JC/Nassau mostra um elevado número de eleitores indecisos.
São cerca de 20% de brancos e nulos, contra cerca de 8% que não sabe em que vai votar ou preferiu não opinar.
Maurício Romão, um dos coordenadores do levantamento, conta que é natural que em todo começo de campanha esse indicador seja elevado e, com o desenrolar da campanha, haja redução, com a tomada de posição dos eleitores.
Nas próximas semanas, todos os candidatos estarão de olho na captura dessas intenções de voto.
Outro dado que chama a atenção no levantamento é o grau de desconhecimento dos padrinhos.
Segundo o estudo, 60% não sabe quem é o candidato de Lula, enquanto 38% afirmaram saber (destes 94% acertaram ao falar o nome de Humberto Costa).
Da mesma forma, 69% não sabem quem é o candidato de Eduardo Campos.
Só 27% afirmaram saber.
Dos que dizem saber, 18% afirmaram que o nome era Humberto Costa, do PT. É neste contexto que o governador Eduardo Campos disse a aliados que, dos 35% que o petista apresenta nas pesquisas, cerca de 15% seria de votos do campo socialista, uma espécie de parte no desquite ‘amigável’ com o PT.
A partilha de bens deve ir ao guia eleitoral porque é quase certo que os socialistas e seus aliados não vão deixar barato o uso do nome da Frente Popular.
Na pesquisa, um total de 18% disse acreditar que o PT é a principal liderança da Frente Popular, que acabou isolando o PT.
Outros 13% apontaram Eduardo Campos como a principal liderança da Frente Popular, contra 4% de Humberto Costa.
Vamos ver até onde vai a proposta Geraldo Paz e Amor, com essas contradições em jogo do voto.