Da Agência Estado O Ministério Público Eleitoral impugnou as candidaturas de José Serra (PSDB) e de Celso Russomanno (PRB) na 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo.
Os pedidos foram apresentados pelo promotor Roberto Senise.
A Justiça ainda não decidiu sobre os casos.
O prazo da promotoria eleitoral para fazer as impugnações se encerrou na quinta-feira (12).
Segundo o Ministério Público Eleitoral, o ex-governador tucano não exibiu certidões atualizadas sobre duas ações penais em que ele já foi citado.
A promotoria quer saber se houve sentença ou se os processos ainda estão em fase de instrução.
Com relação a Russomanno, o Ministério Público sustenta que ele não recolheu R$ 5 mil - valor relativo a multa aplicada pela Justiça Eleitoral.
A sanção imposta se refere à eleição anterior.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, foi requerida ainda a impugnação de quatro candidatos a vice-prefeito e de cerca de 400 candidatos a vereador.
A assessoria da campanha de José Serra informou que o departamento jurídico ainda não foi notificado da impugnação e que tomará as providências necessárias quando isso ocorrer.
Russomanno afirmou, também via assessoria de imprensa, que a multa citada pelo promotor já foi paga em julho do ano passado.
Ele enviou à reportagem cópia dos comprovantes do pagamento a que se refere.
As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
Serra contesta impugnação e diz que está regular O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou há pouco que sua candidatura está regularizada e que a impugnação por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE) não é motivo de preocupação. “Isso não preocupa, o processo está regularizado.
Nem recebemos notificação.” Segundo o MPE, a impugnação ocorreu porque Serra ainda não apresentou as certidões com a situação atual dos processos aos quais responde.
De acordo com a promotoria que está analisando o caso, todos os documentos serão avaliados e a situação pode ser revista. “O papel (certidão) já está no processo.
O Ministério Público disse que o documento do Tribunal de Justiça não está completo.
Mas o processo subiu para o STJ, que o completou”, explicou Serra.