O nome da crise Vera Magalhães, no Painel da Folha de São Paulo Os governadores Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (CE) dedicaram o jantar com Dilma Rousseff a acusar o ex-ministro José Dirceu pela discórdia entre PT e PSB.
A presidente ouviu que Dirceu arquitetou as candidaturas dos senadores Humberto Costa, em Recife, e Wellington Dias, em Teresina, em vez de defender alianças.
Dilma disse que Dirceu não tem força em seu governo e ficou de intermediar conversa entre Campos e Lula, que está descansando no interior de São Paulo.
Reloaded A aliados, Eduardo Campos tem comparado o cenário político ao de 2004.
Diz que a última vez que “uma ala do PT nacionalizou uma disputa municipal o resultado foi o mensalão”.
Antes e hoje Na época do escândalo, Campos, então ministro de Ciência e Tecnologia, foi testemunha de defesa de Dirceu no processo de cassação contra o petista no Conselho de Ética a Câmara.
Carbonários Com a proximidade do julgamento, cresce no grupo político de Dirceu a tentativa de convencê-lo a fazer a própria sustentação oral no plenário do Supremo Tribunal Federal.
Bombeiros Os advogados do ex-ministro descartam a possibilidade e avaliam que essa decisão -que consideram fora de discussão- seria interpretada como provocação pelos ministros do STF.
Gênese O primeiro a levantar a possibilidade de Dirceu assumir a própria defesa foi o jornalista Elio Gaspari, que, em artigo, comparou o caso do petista ao julgamento de Fidel Castro no Tribunal de Moncada, em 1953.