O deputado federal Fernando Ferro, do PT, um dos partidários da candidatura do prefeito João da Costa à reeleição, deu mostras, agora há pouco, em debate na JC/CBN, com Aldo Vilela, que o clima do PT na capital ainda está longe de chegar ao apaziguamento.
No ar, Ferro criticou as falas ds colegas nacionalizando a disputa com o governador Eduardo Campos, do PSB, que lançou candidatura própria, alegando que o partido aliado havia perdido as condições de liderar o processo sucessório.
Ele também disse que Lula demorou a chamar o prefeito João da Costa para tratar da questão do Recife.
Dois comentários sobre falas de Humberto Costa, entretanto, chamaram a atenção pelo tom de mágia ou rebelião.
No primeiro deles, o senador do PT afirmou, neste final se semana, que nunca fez política na base da rasteira nem fazendo fofoca e que, por isto, pretendia fazer campanha com respeito e discutindo as propostas. “Rasteira, não, mas a capoeira vadiou, como diz o matuto” afirmou o deputado federal, que é de Garanhuns.
Depois, Fernando Ferro disse ainda que Humberto Costa adotou a postura de vítima ao falar da aliança do PT com a Frente Popular em Caruaru, mas que, em sua avaliação, quem era a vítima era João da Costa, se a comparação fosse possível. “Humberto comparou a situação do Recife a José Queiroz, em Caruaru.
O PT manteve o apoio à Frente Popular mesmo se dizendo que Queiroz estava tendo problema de articulação política.
A vítima não era ele Humberto Costa.
Porque nós não demos o direito de João da Costa se articular por aqui ?”, questionou