No começo de junho, no Encontro Regional dos Clubes de Engenharia do Nordeste, representantes da câmara de engenharia ferroviária do Clube de Engenharia de Pernambuco reclamaram dos atrasos na ferrovia Transnordestina e fizeram carga contra a empresa privada que administra a ferrovia.
Numa carta, o presidente Alexandre Santos pedem a Dilma Rousseff que a obra seja assumida pela VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.
Pura falta de sorte, menos de um mês depois, estoura um escândalo nacional envolvendo o presidente da Valec.
Que horror!
Neste domingo, em sua coluna, Elio Gaspari revela que o servidor já acumula patrimônio de R$ 60 milhões. “Quando a Polícia Federal batizou de “Trem Pagador” a operação que botou na cadeia o Doutor Juquinha, ex-presidente da Valec, sabia o que estava fazendo.
Até 2007 foi ele quem cuidou do projeto do Trem-Bala, incluído no PAC pela doutora Dilma.
O projeto era rematada lorota.
O trem iria do Rio a São Paulo (Campinas, nem pensar) e não pararia no caminho (por quê, nem Juquinha sabia).
Juquinha amealhou um patrimônio de R$ 60 milhões. É um caso raro de pessoa que, não sabendo fazer nada, soube de quase tudo”, escreveu o jornalista.
Clubes de Engenharia do Nordeste querem Valec à frente da Transnordestina