João da Costa já dá como inevitável.

Com a briga entre correligionários na capital, a representação do partido sairá reduzida na Câmara Municipal do Recife, agora nas eleições de 2012.

O prefeito afirmou que antes havia a expectativa de que se elegesse até sete vereadores pelo PT.

Agora, o partido deve ficar com três ou quatro vagas. “Tudo isto é fruto deste processo (autofágico no Recife), da forma como ele foi conduzido.

Eu avisei que isto iria ocorrer”, afirmou. “O partido acabou ficando isolado.

Se não fosse o PP.

Assim, vai ter gente que terá até muito voto, mas não vamos atingir o coeficiente eleitoral para eleger mais vereadores” Nestas eleições, a guerra pelo voto lembra concurso de vestibular.

No Recife, são cerca de 800 candidatos.

Como existem 39 vagas, apenas, significa que, em tese, haverá 21 candidato disputando cada vaga.

A maioria, entretanto, é calda, exército de cabos eleitorais que ajudam, com 100 votos, a puxar a sardinha para a agremiação que defendem.

Com esses números, o coeficiente eleitoral será de cerca de 22 mil votos para eleger um vereador na capital por sigla.