O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco deu entrada na manhã desta quarta-feira (4) no pedido de dissídio coletivo a visar a resolução da greve dos rodoviários e dos transtornos por consequência causados à população.

Frente a impossibilidade de acordo entre as partes, o procurador-chefe, Fábio André de Farias, encaminhou o pedido ao Tribunal Regional do Trabalho – 6ª região. “[…] os diálogos entabulados entre os sindicatos, patronal e de empregados, haviam chegado a um comum acordo, ou seja, existia uma expectativa de aceitação dos termos negociados na medida em que todos entendiam que as propostas eram suficientes para a tranquilização do movimento de trabalhadores.

Imperioso se fazia que a assembleia tivesse uma maior cautela na deflagração de seu movimento, até como reafirmação do primado da boa-fé que deve orientar todo e qualquer espaço de diálogo, mormente quando são interesses superiores da sociedade que se encontram em jogo.”, afirmou o procurador-chefe no documento.