Roberto Pereira O candidato socialista Geraldo Júlio foi muito bem treinado para enfrentar os jornalistas.

Está mais liso que um mussum ensabuado, só responde o que quer, da maneira que quer, usando as perguntas mais incisivas para anunciar o seu discurso, amplamente ensaiado.É desta forma que ele vai continuar tentando aproveitar-se da mídia eletrônica, rádios e TVs, para tornar-se conhecido e passar sua mensagem, antes da chegada do guia eleitoral.

Faz parte do jogo.

Nesta segunda, na rádio JC/CBN, só vi o candidato demonstrar alguma irritação quando questionado se iria botar quente nos servidores da PCR, com mais cobranças, com metas, se eleito prefeito.

Veja abaixo a resposta sobre “meritocracia”. “No Governo do Estado nós implantamos uma coisa inédita: que foi a premiação por mérito, a premiação por resultado.

Nós temos hoje no Governo do Estado na Polícia, na Educação - mais de R$ 50 mil distribuídos em prêmios para aquelas escolas que batem a meta.

Uma política de valorização também pela entrega de resultados.

Por que?

Porque a população tem que receber o serviço público.

Tem que receber a obra pronta, tem que receber a Educação, a Saúde.

Na iniciativa privada isso funciona no mundo inteiro.

Em todos os rincões do País.

O que funciona é a meritocracia. É premiar por mérito; premiar quando o resultado vem.

Implantamos no Governo do Estado com muito sucesso.

Profissionais estão se sentido valorizados e motivados.” Veja abaixo mais tópicos sobre outras questões técnicas Orçamento Participativo Nós temos um modelo de participação popular, que, inclusive, foi reconhecido agora pela ONU, como a melhor politica pública do mundo de participação popular e de gestão (Todos por Pernambuco).

Tive a felicidade de ir na última segunda-feira com o governador, na Assembleia Geral da ONU receber o prêmio.

Nós temos um modelo de gestão popular que pode ampliar e melhorar.

Uma politica que deu certo.

Eu acho que o processo de melhoria é continuo, a gente precisa estar sempre observando como é que as politicas públicas estão funcionando e poder, após poucos, ir fazendo as melhorias e aumentar o ritmo.

Profissionais valorizados Para que as coisas aconteçam a gente precisa de um ambiente favorável.

Quando a gente fala de uma escola, ou seja, que a escola tenha um ambiente físico preparado, a gente precisa que os meninos tenham material didático.

A gente precisa que a escola esteja conectada.

A gente precisa que tenha laboratório, que tenha quadra, que os professores estejam motivados e que os profissionais envolvidos na escola estejam motivados.

A gente precisa de uma composição de fatores. É claro que os trabalhadores precisam ser considerados nesse processo; precisam estar motivados para que as coisas aconteçam bem.

Não é excludente; a gente precisa de uma conjugação de fatores.

E os profissionais valorizados é uma coisa muito importante.

Mobilidade Melhorar a mobilidade fazendo as obras viárias que são necessárias serem feitas, fazendo as calçadas que precisam ser feitas, liberando os passeios públicos, melhorando a vida nos morros, cuidando dos pontos críticos.

Melhorar a vida nos morros não só nós pontos de risco.

Mas melhorar com mais saúde, mais educação, criando opções de lazer, cuidando da acessibilidade. É nisso que as pessoas estão interessadas.

Prioritário na mobilidade para nós é o transporte público.

Nós precisamos fazer tudo focado no transporte público.

Mas é como eu tenho dito: nada é excludente.

A gente também deve cuidar do passeio público, do ordenamento urbano para liberar as calçadas e os passeios públicos na cidade.

Normalmente quando se fala em mobilidade a gente pensa logo nas grandes avenidas, mas a gente precisa cuidar da mobilidade nos bairros.

As pessoas sofrem muito para sair dos seus bairros e chegar até os grandes corredores, e isso também precisa de ação.

Chuvas Quando chove muito no Recife - é um problema histórico da cidade -, todo mundo sofre um pouco.

Muitas cidades têm um problema de drenagem muito séria.

Mas muita delas conseguiram dar muitas soluções.

Precisa de muita engenharia para poder realizar.

E muita obra, com muita velocidade!

A quantidade de obras que vão ser feitas para melhorar a drenagem da cidade é muito grande.

Existem soluções em várias cidades que mudaram o problema da drenagem.

O Recife precisa dessas soluções e nós vamos trabalhar para isso.

Vamos decidir os projetos, estudar o caso, trazer as melhores soluções de engenharia que existem.

Ir buscar o dinheiro, capitando os recursos junto com o Governo da Presidente Dilma, junto ao Governo Eduardo Campos.

Obras Para entregar obras, a gente precisa captar muito recurso.

No Governo do Estado conseguimos multiplicar por cinco a nossa captação de recursos.

Conseguimos fazer os projetos, ir buscar o dinheiro e aumentar a capacidade de fazer obras.

Acho que o município precisa de mais obras do que o que tem acontecido historicamente.

O Recife é uma cidade com muitos desafios.

A população está esperando que algumas ações aconteçam de maneira mais rápida.

E nós vamos trabalhar muito para isso.

Região Metropolitana O Recife integra uma grande cidade metropolitana, que precisa de uma grande ação integrada do ponto de vista metropolitano.

Isso é inegável.

A gente precisa ter um plano de médio e longo prazo para ocupação dessa região metropolitana como um todo.

Ordenamento urbano No Recife, as áreas que ainda estão disponíveis precisam ser olhadas com muito cuidado.

A verticalização, quando abre espaços para construir áreas de lazer, de convivência, ela chega a ser positiva.

Ela não é só negativa.

Agora, o que vale é a gente ter um plano de ocupação.

O Recife ainda tem algumas áreas a serem ocupadas, e essas áreas precisam ser ocupadas através de um diagnóstico, de um planejamento de médio e longo prazo.

Não podemos tomar decisões pontuais.