Blogimagem A primeira pergunta que fiz a Geraldo Júlio visava entender o que acho um ponto contraditório do PSB no discurso que vem sendo apresentado nestas eleições.
Lembrei ao candidato socialista que ele tem dito que quer levar o modelo de gestão do governo do Estado para a prefeitura do Recife.
No entanto, por que isso não foi apresentado antes, nos quatro anos que estava ao lado do PT, já que o PSB tem o atual vice-prefeito na PCR?
Não houve espaço? “O PSB governa Pernambuco e outros Estados com sucesso, e as duas capitais com a melhor avaliação nas pesquisas são governadas por nós.
Uma coisa que precisa ficar claro é que quem governa o Recife há 12 anos é o PT, com o apoio da Frente Popular.
Chegou um momento em que essa ampla frente de 16 partidos entendeu que o PSB deveria liderar esse projeto por conta de fatos que aconteceram e que todo mundo viu – a gente não precisa ficar relatando.
A frente entendeu que o PSB reuniu condições, por tudo que construiu no governo do Estado, de fazer essa gestão, fazer mais com menos, em menos tempo, melhorar a vida das pessoas e fazer o Recife crescer no ritmo de crescimento de Pernambuco”, disse.
No meu entendimento, na minha interpretação, tergiversou, não respondeu satisfatoriamente. É um direito seu.
Já havia escrito aqui que os socialistas detectaram, avaliando as contas da PCR, que os gastos foram elevados sem redução das deepesas.
No caso, questionei o candidato sobre o que ele achava da situação.
Mais uma vez, no meu entendimento, Geraldo Júlio não deu uma resposta objetiva e direta. “Desde 2007, ampliamos a capacidade de investimento do Estado, com nossas políticas públicas, atraímos grandes empreendimentos, com um novo enfoque. É este ritmo que vamos levar para o Recife.
Vamos cuidar do ordenamento da cidade, ter coragem de mudar e ampliar o planejamento”, declarou.
O Blog de Jamildo também perguntou ao candidato do PSB se ele concordava que havia muitos cargos comissionados na PCR e seria preciso redução, mas ele disse que a preocupação agora é com a campanha. “Todo gestor que entra promove restrição.
Podem ser realizadas no governo do município, mas a preocupação agora é cuidar da campanha”, diz.
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