Foto: Gabriela López/Blog de Jamildo Foi em meio às polêmicas em torno do apoio do seu partido à candidatura do senador Humberto Costa (PT) que o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) subiu no palanque petista nesta sexta (29) durante convenção.

Como fez ao anunciar a aliança, ele exaltou que não podia deixar de atender a um pedido do ex-presidente Lula.

A aliança com os petistas gerou uma dissidência no partido.

Alguns líderes pepistas acusam Eduardo, que também é presidente estadual da legenda, de ter tomado uma decisão de forma isolada.

Do seu lado, o parlamentar minimizou o racha. “Não há resistência no meu partido.

Isto [a dissidência] é uma minoria que não tem força política nem votos”.

Atacado, Roberto Teixeira chama Eduardo da Fonte de ladrão e pede que divulgue o que recebeu de Lula para apoiar Humberto Em nota oficial, PP do Recife desanca deputado federal que anunciou apoio a Geraldo Júlio Após a cúpula do PP ter anunciado o apoio, outras liderenças da sigla, como o deputado federal Roberto Teixeira e a deputada estadual e secretária de Esportes do governador Eduardo Campos, Ana Cavalcanti, prestigiaram o lançamento oficial do nome de Geraldo Júlio, candidato do PSB.

Como represália, a Executiva municipal do PP divulgou uma nota desqualificando Teixeira.

Em tréplica, o deputado dissidente chamou Eduardo da Fonte de ladrão e pediu que ele divulgasse o que recebeu de Lula para apoiar Humberto.

Sobre isso, Eduardo da Fonte sugeriu que Teixeira deixasse de reclamar e fosse em busca “dos votos que ele não tem”, nas palavras dele. “Aqueles que têm votos estão unidos.

A executiva estadual e municipal decidiu por unanimidade apoiar Humberto.

Ninguém tem força política para decidir ir contra esta decisão.

Não tem prestígio.

Eu estou ao lado de lideranças nacionais do partido.

Claro, como em todos os lugares, há quem discorde das posições.

Isto é democracia”.