Nos bastidores da política local, os socialistas não contam nem esperam uma eventual adesão dos tucanos ao projeto de Geraldo Júlio, do PSB, nome empinado pelo governador Eduardo Campos contra os petistas, depois de 12 anos de aliança fraterna.

Pela lógica mais pragmática, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, ajudaria mais o governador ao manter a candidatura de Daniel Coelho no Recife.

Com a manutenção do tucano, o palanque da oposição continuaria dividido e, de quebra, Mendonça Filho não ganharia mais dois minutos e pouco para o seu guia eleitoral.

Com uma eventual parceria com os tucanos, Mendonça Filho também ganharia um palanque nacional, mostrando em seu guia eleitoral nomes como FHC, Serra, Aécio Neves.

Por seu turno, com mais de 12 minutos, o palanque socialista tem tempo mais do que suficiente para a campanha na TV.

Aos olhos do público, ao se manter em faixa própria, os tucanos manteriam também a coerência, na oposição.