Depois de muita confusão, bate-boca, muros na mesa, os dirigentes da Executiva do PDT no Recife decidiram suspender até pelo menos 19 horas a votação que decide pela candidatura própria de Paulo Rubem Santiago ou pela coligação com o PSB do governador Eduardo Campos.

O tempo extra, curiosamente, é uma necessidade dos convencionais que não estão planejando votar a favor da chapa própria.

Acabou-se de descobrir que a executiva municipal errou no envio do pedido de autorização para a realização da coligação com o PSB, havendo a necessidade legal de formalizar a estratégia.

Sem o tal protocolo, não havia como realizar a coligação.

Um novo documento está sendo enviado pela internet, para ser assinado pela direção nacional e ser devolvido.

Somente depois do cumprimento desta burocracia é que se realizaria a votação oficial, pela coligação ou pela chapa própria.

O grupo de Paulo Rubem Santiago não aceita a manobra, alegando que não aceita a coligação.

Mais bate-boca.

Quer que se vote apenas a chapa própria.

Mais cedo, o deputado federal Paulo Rubem Santiago colocou o dedo na cara de amigos do vice-governador João Lyra Neto, integrantes da executiva, para pedir que ‘não vendessem’ a sua postulação.

Como houve muita polêmica, os dois integrantes da executiva que iriam fazer a defesa da coligação, contra a proposta de candidatura de Paulo Rubem, acabaram desistindo de falar.