Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Durante a apresentação oficial de Geraldo Júlio como candidato do PSB para concorrer à Prefeitura do Recife no pleito de outubro, o prefeiturável e o governador Eduardo Campos, seu padrinho político, fizeram um discurso afinado em torno da paz política.

O termo foi mencionado pelos dois pelo menos três vezes no decorrer das suas falas.

Em apresentação oficial, Geraldo Júlio diz que Recife precisa entrar no ritmo do Estado Por unanimidade, PDT decide apoiar candidatura de Geraldo Júlio, do PSB Mesmo sem querer desentendimentos com o ex-presidente Lula por ter rompido com o PT após 12 anos de aliança, Eduardo Campos fez questão de ressaltar que não pretende levar à frente brigas políticas. “Todos sabem o processo desgastante, as circunstâncias que nos trouxeram até aqui.

Podia ser mais cômodo para mim fazer de conta que não havia chamados para lançarmos uma alternativa ao Recife.

E é isso que estamos fazendo, lançando uma alternativa diferente que não cai nos debates enfadonhos que tivemos que ouvir durante vários anos.

Queremos um projeto em torno do Recife, com paz política”, disse, sem mencionar o PT.

Os petistas travam publicamente uma briga por causa da escolha do nome que disputará a Prefeitura do Recife.

Após trancos e barrancos, o prefeito João da Costa - que lutava pelo direito, como ele chama, de tentar a reeleição - foi rifado da disputa e a direção nacional impôs a candidatura do senador Humberto Costa.

Por causa da confusão interna, o PT perdeu o apoio da maioria da Frente Popular.

O PSB já contabiliza 15 legendas aliadas, enquanto o PT, apenas uma, o PP.