Foto: divulgação/Heinrich Aikawa Em conversa na tarde desta quarta-feira (27), em São Paulo, com o senador e pré-candidato à Prefeitura do Recife, Humberto Costa (PT), e o ex-presidente Lula (PT), em São Paulo, o deputado federal Eduardo da Fonte fechou o apoio do PP aos petistas, passando a ser a primeira legenda a apoiar a candidatura de Humberto.

Também participou do evento o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

A aliança foi um pedido de Lula a Eduardo da Fonte.

Motim do PP de Maluf no Recife pede que Eduardo da Fonte rume com o PT de Humberto Costa “Como pernambucano, eu tenho que ficar ao lado do ex-presidente Lula.

Ele me fez este pedido e, por tudo que ele fez pelo Recife, vamos estar juntos.

Ficou claro que ele só terá um candidato, que é Humberto”, destacou Eduardo da Fonte.

Por causa da aliança, o PP inclusive já entregou os cargos que ocupava no Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco (IRH-PE), vinculado ao Governo do Estado.

Na semana passada, o PSB, do governador Eduardo Campos, lançou a candidatura do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Júlio.

Entretanto, a secretária de Esportes do governo e filiada ao PP, Ana Cavalcanti, continuará no comanda da pasta, já que é “da cota pessoal do governador”, como explicou Eduardo da Fonte.

Em entrevista ao Blog de Jamildo na semana passada, o presidente do PP no Recife, José Fernandes, conhecido como Bocão, informou em primeira mão que pré-candidatos a vereador nas eleições de outubro estavam pressionando Eduardo da Fonte, que também é presidente estadual dos pepistas, para caminhar junto com o PT, partido com o qual o PP é aliado há 12 anos, quando os petistas assumiram o comando da Prefeitura.

Na ocasião, o apoio ao PT ganhou 49 votos e o rompimento, apenas quatro.

Sobre isso, Eduardo da Fonte garante que não houve resistência de sua parte. “Pelo contrário, eu que mandei fazer a consulta aos pré-candidatos”.

Mesmo com a aliança, o posto de vice na chapa petista ainda está incerto.

Segundo Humberto, as conversas sobre a questão vão começar nesta quinta (28). “Não houve reivindicação [por parte do PP].

O pedido de Lula foi político”, resumiu.