O pré-candidato Raul Jungmann (PPS), um dos três nomes restantes do grupo de oposicionista do Recife, negou que também possa se unir à candidatura do PSB de Eduardo Campos, como fez o PMDB de Raul Henry no final da tarde desta segunda-feira (25). “O PPS vai continuar lutando pela unidade da oposição “que restou”.
Se ela [a unidade] não for alcançada, teremos candidatura própria”, disse.
Sobre o anúncio feito pelo PMDB, confirmando aliança entre históricos rivais políticos de Pernambuco, Raul Jungmann disse estar surpreendido apenas pela velocidade com a qual isso ocorreu. “Isso era previsível.
O senador [Jarbas Vasconcelos, PMDB] disse que se o PSB se afastasse do PT haveria uma zona de convergência.
Quando Eduardo se afastou [na semana passada, com o anúncio da candidatura de Geraldo Júlio], isso tinha tudo para acontecer.
Só fiquei surpreso com a velocidade.” A passagem de Raul Henry para a Frente Popular (bloco que abriga agora 18 siglas) eleva ainda mais o poder do grupo, já que o PMDB é o partido com maior tempo de TV.
Os oposicionistas veem mais de perto a ameaça de sequer figurarem num segundo turno nas eleições do Recife.
Em nota oficial, PMDB de Jarbas anuncia apoio ao PSB de Eduardo Raul Jungmann, o mais experiente dos três candidatos remanescentes, afirma que a união do bloco “é uma questão de responsabilidade política”. “A saída do PMDB é uma parda grande.
Mais do que nunca é necessária a união [dos três candidatos].
A oposição ainda tem chance de se unir e levar [a disputa] para o segundo turno.
Nós sempre tivemos em mente a unidade das oposições.” “[A união] é uma questão de responsabilidade política.
Esse não é o momento de colocar os projetos individuais a frente disso. É uma questão de maturidade política.
Com apoio do PTdoB, Daniel Coelho minimiza apoio do PMDB ao PSB Jungmann está em São Paulo e volta ao Recife na noite da próxima terça-feira (26) e deve agendar novo encontro com os pré-candidatos Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (PSDB), que demonstram não querer abrir mão de suas candidaturas em nome de uma união do bloco.
Mendonça tem mais intenções de votos (cerca de 17%), mas costuma crescer pouco nas campanhas.
E o tucano Daniel Coelho, com apenas 5%, defende que seu nome tem maior potencial para crescer e agregar durante a campanha.
Diretório Nacional do PT nega recurso de João da Costa, que fica definitivamente fora da disputa