BlogImagem Estou lendo e recomendo de forma entusiasmada.
A primeira edição da Revista de Jornalismo ESPM nasce a partir de uma parceria com renomada Columbia Journalism Review.
A versão brasileira da publicação terá circulação trimestral e vai tratar de questões relativas ao jornalismo e à atividade das redações e conta com artigos traduzidos da edição norte-americana, bem como material inédito produzido no Brasil.
Veja abaixo a apresentação Jornalismo sobre jornalismo Se a imprensa e o jornalismo se debruçam, cotidianamente, em absolutamente todos os assuntos e aspectos da vida e das atividades humanas, das mais importantes às mais comezinhas, fica uma pergunta: quem se debruça sobre a imprensa e o jornalismo?
Na corrida para ocupar esse cargo, de um lado temos tentativas oficialescas em diversos lugares do mundo, quando um grupo de pessoas, governos e até mesmo indivíduos querem se impor à imprensa.
Faz meio século, porém, que existe uma publicação realmente abalizada e com legitimidade para fazer esse papel – sem cair na fácil tentação de controlar a imprensa e o jornalismo, mas com a nobre missão de discuti-lo seriamente a partir de uma premissa muito simples: a da imprensa livre, democracia forte.
Esse fórum privilegiado e legítimo responde pelo nome de Columbia Journalism Review, a CJR.
Editada há 50 anos pela Columbia University Graduate School of Journalism, ela chega ao Brasil pelas mãos da ESPM, em uma parceria que dá origem à Revista de Jornalismo ESPM – a qual já nasce com a mesma nobre tarefa de discutir o jornalismo tendo como norte a missão e a razão de ser exatamente a defesa da imprensa livre, democracia forte.
Em sua edição de estreia, que conta com um artigo exclusivo de Victor Navasky, chairman da CJR e um dos grandes nomes do jornalismo norte-americano, a Revista de Jornalismo ESPM apresenta um bem alentado resumo do que foram os primeiros 50 anos da revista.
Para cada um dos artigos traduzidos do original – como “E eu com isso?”, sobre a distância da cobertura econômica do homem comum; “A verdade dos fatos”, que discute como o trabalho das assessorias de imprensa pode enfraquecer a prática do jornalismo; e “Afinal, há lugar para o negro nas redações”, uma radiografia do espaço ocupado por profissionais que nasceram em mídias étnicas e migraram para a grande imprensa –, criamos um espaço voltado à produção nacional, o “Enquanto isso, no Brasil…”.
Assim, jornalistas do peso de Carlos Eduardo Lins da Silva e Eugênio Bucci repercutem os temas propostos pela CJR com textos originais focados na nossa realidade.
Além dessas verdadeiras pontes entre duas culturas próprias do fazer jornalístico, mas que se irmanam na crítica da mídia bem-feita e baseada na liberdade de imprensa, artigos originais também encontram seu lugar, assinados por jornalistas da envergadura de Alberto Dines, o qual analisa a urgência tecnológica na prática do jornalismo atual.
Dessa maneira, a ESPM apresenta suas armas no desenvolvimento do jornalismo e na formação dos próprios jornalistas, reforçando aquilo que, há mais de um ano e meio, já vem fazendo nas salas de aula de seus cursos de graduação e pós-graduação.
Que aconteçam os grandes debates!
Revista de Jornalismo ESPM