O presidente Estadual do PSB, Sileno Guedes, concedeu na manhã desta sexta-feira (22) entrevista à Rádio JC/CBN Recife, 90,3 FM, onde falou sobre as motivações do lançamento de um nome do PSB, sobre escolha do vice de sua chapa e da situação do PT, que ele ainda aguarda para uma improvável composição como vice.

Sileno Guedes revelou que as articulaçãoes e discussões em torno de um nome alternativo ao PT começaram há um mês, logo após a realização da primeira prévia petista (ocorrida no dia 20 de maio, vencida pelo prefeito João da Costa e cancelada na mesma semana pela Executiva Nacional sob alegação de “falha na condução e realização”). “A Frente Popular estava bastante incomodada com o “PT contra PT”, algo que nós já estamos assistindo por cerca de dez meses na gestão aqui do Recife.

Todos nós continuávamos a aguardar a decisão, mas infelizmente a paz interna no PT ainda não foi instalada até hoje. (…) Falta condições do PT para conduzir o processo.

Falta habilidade para resolver suas questões internas e apresentar uma candidatura que unifique.

Esperávamos ver [entre os petistas] uma discussão da cidade.

Mas esse debate não foi feito, foi substituído por um debate personalista.” “Temos a responsabilidade de garantir a integridade da Frente, então ouvimos internamente o PSB e outros partidos que representam a Frente.

O projeto do grupo permanece o mesmo.

Temos condições para trazer para o Recife o modelo e o resultado que já está sendo positivo para Pernambuco.” Vice - O nome do vice na chapa de Geraldo Júlio deve mesmo ser divulgado na próxima quarta-feira (27) e oficializado no dia 30, data final do prazo das convenções partidárias.

Sobre o nome e a sigla que pode compor a vice, Sileno Guedes não dá pistas. “Na verdade essa discussão não foi aprofundada ainda.

No fim de semana devemos aprofundar mais a convesa e até quarta-feira devemos apresentar o vice”.

As siglas apontadas como prováveis são o PCdoB e o PTB.

João da Costa - Questionado sobre um possível diálogo com o atual prefeito, Sileno adiantou que ainda não entrou com contado com o gestor devido a delicadeza do momento, mas que isso pode acontecer mais para frente. “Não estamso conversando com o prefeito.

Estamos deixando ele a vontade, já que ele está enfrentando um momento difícil em seu partido.

Mas claro que podemos dialogar, só não é o momento.

Quem sabe mais para frente, durante a campanha.” “E não estamos fazendo enfrentamento [ao PT].

Reconhecemos o tamanho e a importância do PT. (…) Mas o que está apontando aqui no Recife… pela falta de unidade interna e falta de condições de conduzir, nós estamos propondo uma inversão.

O PT na vice.