Por Débora Duque Do Jornal do Commercio Mesmo com a consolidação do racha no lado governista, o destino a ser tomado pelos partidos de oposição na eleição do Recife continua incerto.
Mas no vaivém das negociações, ainda cercadas de mistério, já se começa a traçar algumas definições.
Uma delas é de que, dificilmente, uma eventual candidatura do deputado federal Mendonça Filho (DEM) irá receber o apoio do PMDB.
Internamente, as chances são consideradas “remotíssimas”, mesmo que o também deputado federal Raul Henry (PMDB) resolva abrir mão de seu projeto majoritário.
Os motivos para esse possível distanciamento se restringem ao campo político.
No partido, não há ressalvas em relação a Mendonça, considerado um “aliado leal” durante os oito anos que ocupou a vice do governo Jarbas Vasconcelos (PMDB).
No entanto, além da descrença quanto as chances do democrata “decolar” durante a campanha, predomina a avaliação de que o apoio ao DEM seria incompatível com o atual momento político do partido em Pernambuco.
Com o distensionamento das relações entre Jarbas, a maior liderança da sigla, e o governador Eduardo Campos (PSB), a intenção dos peemedebistas é trilhar uma espécie de “caminho da volta” e recuperar seu discurso mais à esquerda, longe do PT.
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