Nos meios políticos do Recife, o que se busca avaliar neste momento é o real efeito dos ataques do PT ao governador Eduardo Campos, na campanha, com o objetivo de erodir sua credibilidade e a transferência de votos para o pupilo Geraldo Júlio.
Não resta dúvida que a tese do andor (carregando um santo, no caso Geraldo Júlio) será a tônica desta eleição, tendo Eduardo Campos como avalista.
No entanto, como haverá pouco tempo para trabalhar o nome do candidato socialista, a intensidade das pancadas do PT pode reduzir esse poder de transferência de voto e prejudicar a aposta do PSB.
Consta que em pesquisas internas Eduardo Campos teria uma aprovação de cerca de 70%.
Em outras pesquisas, fala-se em até 90% de aprovação.
Vai cair para quanto, quando o guia começar e as caneladas rolarem soltas?
O desafio pessoal de Geraldo Júlio, por outro lado, será abandonar o estilo gerentão e agregar um discurso mais político, sem parecer forçado.