Da Agência Estado O Ministério da Justiça acionou autoridades de mais de cem países para rastrear bens de envolvidos nas Operações Vegas e Monte Carlo.
Por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), o governo brasileiro emitiu alerta nas redes de cooperação da qual faz parte em busca de contas bancárias e imóveis em nome dos acusados em território estrangeiro.
Entre eles: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO).
Inquérito da Polícia Federal aponta indícios de que o grupo mantinha imóveis no exterior, em especial em Miami, nos Estados Unidos e usava contas em paraísos fiscais para lavar dinheiro.
Em depoimento à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mella Rodrigues confirmou o braço internacional da quadrilha.
Segundo as investigações, parte do dinheiro era transferida para contas no Caribe, EUA, Irlanda, Liechtenstein.
O grupo também tinha um bingo registrado nas Ilhas Virgens Britânicas e contava com o apoio do argentino Roberto Coppola, sócio do contraventor.
Escutas e quebras de sigilo bancário mostraram ainda que a organização usava serviços de doleiros e de casas de câmbio para comprar moeda estrangeira.