Grupo de apoio à candidatura do professor João Bezerra (PSB), pré-candidato à Prefeitura de Palmares, está fazendo denúncias de descaso da atual gestão, do prefeito Beto da Usina (PDT). É preciso que se diga, no entanto, que o mesmo João Bezerra faz parte da administração municipal, já que é vice-prefeito na atual gestão.
Segue na íntegra texto enviado pelo grupo. “O Município de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco têm gestão plena em saúde pública, ou seja, e a Prefeitura que recebe e gerencia todos os recursos destinados ao setor.
Na teoria isso pode significar uma melhora nos serviços de saúde, mas na prática não há sinais de avanço: a realidade continua dolorosa, angustiante e triste para quem depende de um posto de saúde público.
Somente nos cinco primeiros meses deste ano, de janeiro a maio, foram repassados pelo Governo Federal para o Município de Palmares mais de cinco Milhões (R$ 5.214.721,63).
Recursos destinados exclusivamente à saúde. (Confira AQUI).
E, apesar desse grande volume de dinheiro, as queixas da população do município relacionada à saúde pública são constantes.
Postos médicos do Programa Saúde da Família (PSF) fechados ou atendendo apenas uma, ou, no máximo, duas vezes por semana e sem medicamento; carência de estrutura para exames; falta de médicos especialistas e até de clínico geral.
No caso dos dois hospitais, o Menino Jesus e o Santa Rosa, eles são administrados por seus propietários, mas alimentados por recursos dos Municípios.
E tudo poderia funcionar bem se não fosse a rivalidade política entre hospitais e Prefeituras.
Isso porque na cidade a administração municipal e os hospitais estão em lados políticos opostos, o que interfere direta e negativamente nas questões da saúde.
No hospital Santa Rosa, por exemplo, a direção do hospital queixa-se que, desde a entrada do Prefeito de Palmares Beto da Usina, o Município não repassa os recursos devidos ao hospital, o que tem inviabilizado o funcionamento do estabelecimento de saúde.
E nessa briga toda, o povo é o grande derrotado.
A demora e a dificuldade para se conseguir um exame ou cirurgia na rede pública leva muita gente a sacrificar o próprio orçamento familiar ou submeter-se a empréstimo para se tratar nos hospitais particulares.
E para aquele que já vive sacrificado e não tem a quem recorrer, o destino é a morte em uma fila hospitalar na cidade do Recife.
Perguntar não é proibido, então eu pergunto, como estão sendo gastos esses mais de 5 milhões de reais na saúde publica de Palmares?”