BlogImagem Quando chegou ao Engenho Macambira, em Caruaru, neste sábado, para a festa de São João do vice-governador João Lyra, o senador Humberto Costa parecia nervoso e irritado.
Não queria falar sobre política, mas acabou cedendo, diante da pressão do batalhão de repórteres.
Não aliviou.
O candidatato, importo pela Executiva Nacional do Partido, depois de uma ferrenha disputa com o prefeito e candidato a reeleição João da Costa, falou em concórdia, mas não deixou de ser duro com os aliados socialistas, pregando a candidatura puro-sangue, na qual ele acrescenta um ‘bom’ ao sangue. “Eu aposto na unidade.
Não há razões para romper.
Ninguém ganha com isto.
Estamos bem nacionalmente e localmente.
Somos fiéis aos nossos aliados.
Por tudo isto, temos que apostar que podemos ter uma composição ainda.
Temos conversado com o governador e se tivermos a boa vontade de todos …”, disse. “O PT não está rompendo, não vai ser responsável pelo rompimento.
O PT quer a unidade da Frente Popular.
Agora, se tiver que ir sozinho, até sozinho o PT vai.
E não aceitamos a proposta de sermos vice em uma chapa socialista.
Seria um contrasenso aceitar isto.
Temos a maioria nas pesquisas, os melhores nomes, somos mais competitivos, não tem como apresentar essa proposta de vice para a gente”, explicou. “Seria uma contradição do PT não disputar essas eleições, depois de 12 anos no Recife.
A gente viraria uma força terciária, quarternária, na cidade.
Não é justo”, comentou.