BlogImagem A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB) acaba de chegar ao evento de lançamento da campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT).
A socialista será a vice na chapa do petista.
Com o ato, o governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, entrega o apoio ao PT, como prometido a Lula, ajudando a turbinar a campanha petista na capital paulista.
O PSB até contava com secretários na gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que está apoiando a candidatura do também tucano José Serra.
Mas Eduardo retirou o secretário da gestão tucana para confirmar a aliança com o PT, obedecendo acordo feito com Lula.
PSB e PT negociam nacionalmente alianças em cidades estratégicas.
São Paulo, maior cidade do país e governada por Gilberto Kassab (PSD), é peça principal nos planos petistas e socialistas.
O ex-presidente Lula (PT) adotou Eduardo Campos como afilhado político.
Eduardo, por sua vez, visa se lançar à Presidência Nacional.
O PT precisa do apoio do socialista para se manter e Eduardo precisa do apoio do PT para se lançar à presidência.
Em São Paulo o PSB e o PT devem continuar juntos, mas a aliança entre os dois partidos se enfraquece pelo país.
No Recife, o governador Eduardo Campos irá lançar candidatura própria e a Frente Popular deve seguí-lo, isolando o PT do prefeito João da Costa, que está completamente rachado no Recife e deve lançar o senador Humberto Costa à Prefeitura.
Em Fortaleza o imbróglio entre o governador Cid Gomes (PSB) e a prefeita Luizianne Lins (PT) vai parar nas urnas.
O governador quis escolher o candidato do PT, que não era o nome favorito de Luizianne.
No entrave o candidato da prefeita saiu vitorioso e os desafetos Cid Gomes e Luizianne romperam.
O PSB vai lançar candidatura própria também na capital cearense.
A aliança começa a minguar e breve Eduardo e Lula estarão em lados opostos.
Eduardo, que não tem bom relacionamento com Dilma, quer ser o presidente da República.
O PT obviamente não quer sair do posto.
Eduardo diz que só se lança em 2018, mas o PT planeja lançar Haddad presidente daqui 6 anos.
Eles precisam romper e isso deve acontecer breve, o que abre caminho para Eduardo tentar a presidência já daqui dois anos.