O Instituto de Pesquisa da UNINASSAU divulgou hoje, pesquisa sobre o Custo da Cesta de Consumo Alimentar do Recife para o mês de maio.
O estudo revelou que o custo médio da cesta foi de R$ 469,86, um aumento de 4,91%, em relação ao mês de abril, quando o valor médio era de R$ 447,88.
Para obter o menor custo possível para os 20 produtos da cesta (uma cesta ideal com os menores preços disponíveis), um recifense precisaria visitar, pelo menos, 31estabelecimentos (em 22 bairros diferentes).
O valor obtido seria de R$ 311,51.
Uma economia de R$ 158,35 em relação à média, representando uma variação negativa de 33,70%.
No mês de maio, o produto com maior variação de preço entre os estabelecimentos pesquisados foi o inhame, apresentando uma variação de 366,86%.
Já o de menor variação de preço foi o leite, com uma variação de 15,89%.
Em relação ao mês de abril, o produto que apresentou a maior elevação de preço foi o tomate, 26,98% e o de maior variação negativa (diminuição) foi o ovo, que ficou 5,63% mais barato em relação ao mês anterior.
Entre os bairros visitados, Boa Viagem foi o que apresentou a maior concentração dos preços mínimos de cada produto (feijão, arroz, batata, leite, açúcar, óleo e inhame).
O mesmo local também foi verificada a maior ocorrência dos preços máximos de produtos como carne boi, farinha, batata, banana, leite e açúcar. “De janeiro a maio a cesta básica acumulou uma elevação em seu valor médio de 11,9%, percentual superior ao verificado pelo IPCA no mesmo período que registrou uma elevação de 2,2%”, explica o coordenador da pesquisa e economista do Instituto de Pesquisa da UNINASSAU, Djalma Guimarães.
PESQUISA – A pesquisa foi realizada em maio, em 39 estabelecimentos em 25 bairros diferentes no Recife.
Os estabelecimentos pesquisados foram escolhidos a partir de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa da UNINASSAU, onde os recifenses citaram o local em que compram mensalmente a maior parte dos seus produtos alimentícios, considerando tanto as grandes redes de supermercado, quanto os “mercadinhos” existentes em diversos bairros.
O critério de escolha dos produtos e marcas dentro dos estabelecimentos pesquisados foi: o mais consumido pelos recifenses, segundo pesquisa realizada anteriormente pelo instituto; Após a seleção dos produtos alimentícios mais consumidos pelos recifenses, suas quantidades dentro da Cesta de Consumo Alimentar do Recife foram estabelecidas pela coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU, Adriana Saboia.
Considerou-se uma família constituída por cinco pessoas, sendo uma criança do sexo feminino de dois anos e 11 kg; dois adolescentes do sexo masculino de 10 anos e 30 kg; e dois adultos, um do sexo masculino de 35 anos, 1,70m e 67 kg, e um do sexo feminino de 29 anos, 1,65m e 55 kg (ambos praticantes de atividade leve).
Essa composição familiar foi realizada de forma arbitrária, considerando-se apenas a média de número de pessoas por domicílio apontada pelo IBGE, e não a faixa etária.