Bastou o anúncio de que Humberto Costa é o nome do PT para concorrer à Prefeitura do Recife nas eleições de outubro que os pré-candidatos da oposição começaram a destilar críticas, acusando-o de biônico e ressaltando a necessidade de renovar o Palácio do Capibaribe em meio ao racha petista.
Já na noite de terça-feira (6) - quando a Executiva Nacional petista, em reunião em São Paulo, decidiu não homologar a candidatura do prefeito João da Costa e impôs a candidatura de Humberto - o deputado federal Raul Henry (PMDB) divulgou um vídeo classificando como “deplorável” o processo interno do PT para escolher o candidato que disputará as eleições.
Em vídeo, Raul Henry diz que PT terminou processo de escolha de candidato de forma deplorável O parlamentar ainda criticou a imposição da candidatura do senador Humberto Costa pela Executiva Nacional. “O partido rasgou toda uma história em que sempre defendeu a democracia interna”.
Pelo lado do DEM, o deputado federal e presidente estadual dos democratas, Mendonça Filho, taxou a imposição de Humberto Costa como “stalinista”. “Manda quem pode.
Quem não obedece é massacrado”, cravou.
Em seguida, disse que João da Costa foi “submetido a um processo humilhante”.
Mendonça Filho diz que atitude da cúpula petista foi stalinista No Twitter, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) postou que “desde a ditadura militar que o Recife não vê um prefeito biônico.
Não é agora que isso vai voltar acontecer. É tempo de renovar”.
Na mesma rede social, o deputado estadual do PPS, Raul Jungmann, retomou o termo biônico para caracterizar a candidatura de Humberto Costa. “O PT tá fraturado e a Frente Popular desunida: é a hora da oposição ter mais juízo que sorte”.
Em seguida, soltou: “é a cronica da derrota anunciada…” Executiva Nacional do PT impõe candidatura de Humberto Costa.
João da Costa deixa reunião antes do fim Em nota, Rands e João Paulo pedem intervenção e acusam João da Costa de más práticas Aliados de João da Costa divulgam manifesto afirmando que intervenção da Executiva Nacional seria violência política