Médicos do Cabo de Santo Agostinho denunciaram a insegurança e o descaso na Maternidade Padre Geraldo Bastos Leite, durante reunião realizada no Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).

Na ocasião, os médicos relataram vários casos em que pacientes e funcionários da maternidade foram expostos às situações de violência.

Atualmente, a unidade de saúde conta apenas com um guarda municipal, o que de acordo com eles, não é o ideal, tendo em vista, principalmente, a localização da maternidade.

A diretora do Simepe, Carla Cristine, explicou que o Sindicato está em contato com o secretário municipal de saúde do Cabo de santo Agostinho, Luiz Henrique Campelo, e repassou para ele todos os problemas vivenciados diariamente pelos funcionários da Maternidade.

De acordo a diretora, algumas sugestões foram trocadas, mas haverá nova reunião para definir medidas mais efetivas.

O Sindicato também oficializará, novamente, as denúncias ao secretário de Defesa Social.

A estrutura física foi outro ponto de discussão na reunião.

Segundo os médicos, já foram encontrados até animais peçonhentos, como por exemplo, escorpião.

Esse, porém, é apenas um dos problemas.

Mofo, portas quebradas, falta de medicamentos e ambulâncias precárias completam o cenário de descaso com a maternidade. “Nós já chegamos ao nosso limite”, desabou uma das médicas presentes na reunião.

O diretor do Simepe, Adilson Morato, alertou que estes problemas não são exclusivos da maternidade e que outras unidades de saúde do município estão passando pela mesma situação.

O Sindicato enviará oficio solicitando reunião urgente à gestão municipal.

Na próxima semana, os médicos voltarão a se reunir para avaliar o andamento das negociações.