“Partindo do principio que o Estado deve apoiar a todos os municípios de igual forma nas suas políticas de saúde, nos causou muita estranheça saber que o município de Caruaru, que assim como Petrolina tinha um débito com o Serviço do SAMU, já recebeu os devidos recursos no ano de 2011.
Durante alguns anos os dois municípios não receberam integralmente a contrapartida mensal estadual para custeio do SAMU, que é regulamentada pelo Ministério da Saúde e deve ser repassada do Fundo Estadual para o Fundo Municipal automaticamente; os dois municípios fizeram um estudo na mesma época a respeito do débito, apresentaram e buscaram entendimento com a gestão estadual, mas apenas o município de Caruaru recebeu o valor que é semelhante ao de Petrolina em R$ 1.200.000,00.
Caruaru recebeu prontamente o valor Fundo a Fundo no ano de 2011 e Petrolina para dificultar, apenas um Convenio nº 175/2011 que ate hoje não foi efetivado, apesar do municipio ter entregue toda documentação solicitada pelo Jurídico da Secretaria Estadual da Saúde.
Porque o tratamento distinto por parte do Estado em relação aos dois municípios, seria a localização geográfica?
Os moradores do Semiárido Pernambucano são menos importantes, que os do Agreste?
Proximidade da capital, estar a 130 Km da capital e não a 730 km seria o critério?
Ou será a posição politico partidaria que influenciou a decisão de acertar o débito de igual valor de um mesmo serviço?
Afinal somos todos pernambucanos, ou não…” Lucia Giesta Secretária Municipal de Saude Petrolina - PE