O governador Eduardo Campos evitou mais uma vez falar sobre o imbróglio do PT para escolher o candidato que disputará A Prefeitura do Recife no pleito de outubro pela sigla.

Questionado nesta sexta-feira (1º) durante o evento de instalação da Comissão Estadual da Memória e Verdade, ele repetiu pelo menos quatro vezes que não iria comentar “questões de outros partidos”.

Instalada nesta sexta-feira, Comissão da Verdade estadual começa os trabalhos segunda Nos bastidores, comenta-se que o governador patrocinou por baixo dos panos a candidatura do deputado federal Maurício Rands, adversário do prefeito João da Costa na prévia que iria ocorrer domingo (3) até Rands desistir em favor do senador Humberto Costa, nome defendido pela Executiva Nacional do PT.

Uns afirmam que o governador prefere Rands, que é secretário do governo dele.

Outros, que ele quer ver o PT rachado para lançar um nome alternativo.

E não é apenas o governador que pensa em um nome alternativo.

O chamado grupo alternativo da Frente Popular, liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB), defende um diferente do PT.

Diante deste cenário, o governador foi questionado se seria possível unir novamente a Frente Popular quando o PT lançar um nome e respondeu: “Vou trabalhar pela unidade da Frente.

Se for possível [unificar], vamos celebrar.

Se não for, vamos entender”.