Por Julio Lossio, especial para o Blog de Jamildo Ao assumir a Prefeitura de Petrolina, a grande preocupação da minha gestão era com a saúde das pessoas e, nesse sentido, venho pautando a conduta da atual administração.

Conduta administrativa que alinho aos princípios éticos e morais herdados da boa educação que recebi, bem como na atenção ao próximo, e respeito às autoridades constituídas.

A questão relativa ao Plano Municipal de Saneamento de Petrolina, violentamente atacado pelo presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e causador de uma manifestação destemperada deste contra a minha pessoa, mais retrata um desequilíbrio do que a realidade dos serviços da Compesa em nossa cidade.

Diferentemente do que afirma o Sr.

Roberto Tavares, quanto aos investimentos previstos da Compesa em Petrolina, o cronograma físico financeiro daquela estatal estabelece investimentos totais no importe de R$ 117.330.000,00 (cento e dezessete milhões trezentos e trinta mil reais), onde deveriam ser aplicados entre 2007 e 2012 a quantia de R$ 74.780.460,00 (setenta e quatro milhões setecentos e oitenta mil quatrocentos e sessenta reais) e outros R$ 42.549.540,00 (quarenta e dois milhões quinhentos e quarenta e nove quinhentos e quarenta reais), entre 2012 e 2037, a fim de ela cumprir com todas as obrigações contratualmente pactuadas.

Por outro lado, se tratei de providenciar a elaboração do Plano Municipal de Saneamento, o fiz para seguir a lei e para saber qual a razão de tantos despautérios no sistema de fornecimento de água e coleta de esgotos em nossa cidade.

E, certamente que isso não é interessante para o presidente da Concessionária, seja por impor um ônus superior ao que ela traçou, seja por expor para os seus consumidores a fragilidade atualmente existente, e por óbvio que a verdade dói na carne dos injuriosos.

A verdade é que, no papel, a Companhia deveria investir 74.780.460,00 (setenta e quatro milhões setecentos e oitenta mil quatrocentos e sessenta reais) apenas para atualizar os sistemas, mas até agora o que se vê são contínuas falhas nos sistemas de água e esgoto…

Isso é fato!

Como fato também são as muitas promessas e exploração midiática de investimentos por parte da Compesa, porém o que se constata, por exemplo, é que as obras de setorização da rede, que deveria ser iniciada em 2008 e encerrada em 2009 até hoje não foram concluídas.

O programa de implantação de medidores deveria ser realizado em 2009 e findo em 2010, somente em 2012 é que teve início.

Isso é fato!

Enfim, reitero as minhas colocações sobre o tema, notadamente a exatidão e seriedade do Plano Municipal de Saneamento Básico de Petrolina, aliás, predicados que faço questão de manter e zelar, ao passo em que lamento os comentários contidos na locução do Sr.

Roberto Tavares.