Os cabeças da Frente Popular em Pernambuco: Armando Monteiro (PTB), Eduardo Campos (PSB) e Humberto Costa aparecem unidos Enquanto no Recife a confusão petista aumenta, entre atos de campanha, desistência de candidatura, lançamento de novo nome e pressão da Executiva Nacional, o senador Humberto Costa se mantém distante, em Brasília.

Longe do tumulto recifense, o senador foi pego de surpresa na última quarta-feira (30), na saída de uma sessão do caso Demóstenes Torres.

Questionado sobre sua candidatura no Recife, Humberto afirmou que as prévias estavam de pé.

Acontece que minutos antes o seu aliado Maurício Rands havia renunciado a candidatura em nome do senador.

Rands renuncia em favor de Humberto Maurício Rands joga pressão para João da Costa A esta altura Humberto já está a par do que se passa no Recife.

O nome de Rands já está fora do páreo e agora figuram como candidatos o próprio Humberto e o resistente prefeito João da Costa, que tem sofrido pressão para desistir da candidatura em nome do senador.

Encurralado, João tem se mantido como candidato alegando que seu nome é legítimo para reeleição, já que, de acordo com ele, teria feito uma boa gestão.

Além disto, o seu grupo não vê com bons olhos a candidatura de Humberto, já que este esteve desde o início no grupo “rival”, com Maurício Rands.

O “Fico” de João da Costa No entanto, o diretor Nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi, já declarou publicamente que Humberto é seu nome preferido para o pleito e que espera que João da Costa desista da candidatura.

O presidente Estadual do partido, Pedro Eugênio, também pede o nome do senador.

Frateschi diz que João da Costa não pode ser unilateral Nesta sexta-feira, após concluir os relatórios do Conselho de Ética avaliando o caso de Demóstenes Torres, Humberto finalmente chega ao Recife como preferido da Executiva Nacional do PT.

Se não houver mesmo negociação com João da Costa, na terça-feira (5) o senador e vice-presidente Nacional do partido participa do encontro, em São Paulo, com o próprio João da Costa e a Nacional do PT, para definir de uma vez quem será o candidato petista à Prefeitura do Recife.

O encontro inicialmente seria nesta sexta-feira (1), no Recife.

Mas a pressão da militância pró-Costa, que tem pressionado Paulo Frateschi, fez os membros da Executiva Nacional mudarem os planos.

Paulo Frateschi é vaiado por militantes pró-Costa Executiva Nacional do PT reúne-se na próxima terça para definir situação do Recife As mãos de Lula e Eduardo - O presidente nacional do PSB e Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, têm mantido diálogo constante com o ex-presidente Lula, negociando alianças em todo o país.

O Recife, uma das principais cidades onde o PT permanece no poder, é um ponto-chave nos diálogos.

A briga interna do PT têm colocado em xeque a estabilidade da Frente Popular em Pernambuco.

Eduardo Campos têm dialogado com Lula para que este tome alguma medida.

O senador Humberto, petista pernambucano com maior expressividade nacional, parece ser o preferido de Lula.

Preferência compartilhada por Eduardo, já que o suplente de Humberto no senado é Joaquim Francisco (PSB).

Eduardo Campos pediu que Lula intervisse no Recife Na guerra do Recife, Lula liberou Eduardo de desgaste