Entre os setores que são acompanhados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE), apenas três apresentaram aumento nas vendas.
Outros dez ramos do comércio sofreram queda no mês de abril.
O ritmo das vendas diminuiu bastante nos setores de livrarias e papelarias, apresentando uma queda de 38%.
O número reflete a intensa procura por livros no mês anterior, incentivada pela compra de material escolar.
As vendas só não diminuíram em três setores: calçados, que apresentou 4,8% de aumento, móveis de decoração, com 9,5% e veículos aumentando 12,9%.
Nos demais setores o registro foi de queda, representando menos de 1% em relação a março.Em relação aos outros setores, o automobilístico merece destaque por seu crescimento quando comparado ao início do ano, que vinha tendo fraco desempenho. “O crescimento do setor foi de 13%, que, apesar do bom resultado, ainda não supera o crescimento de mais de 19% apresentado no mesmo período do ano passado”, ressalta o consultor da Fecomércio, Luiz Kehrle.
A queda apresentada na maior parte dos setores de varejo não indica um fraco desempenho, considerando que o mês de abril conta com um dia a menos e ainda com a semana santa, diminuindo os dias úteis e, consequentemente, as compras.
Considerando os primeiros quatro meses do ano, os números também apresentam bom desempenho do varejo.
O comércio teve incremento de 1,6%.
O destaque dos setores é para as lojas de utilidades domésticas, com o crescimento superior a 10%. “Com as recentes medidas de incentivo a venda de veículos, é possível que o primeiro semestre do ano encerre com crescimento em todos os ramos em relação ao mesmo período de 2011”, explica o consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes.
EMPREGOS Tanto no acumulado do ano como em comparação a Abril, o nível dos empregos estão em torno de 3%.
Apesar das dificuldades encontradas no primeiro quadrimestre houve acréscimo de 1,3% no nível de empregos em revendedoras de veículos.
SALÁRIOS Em comparação ao ano passado os salários pagos tiveram aumento de 9% e no acumulado do ano, o aumento subiu para 9,5%, considerando ou não a influência das vendas nas concessionárias de veículos.