Por Gilvan Oliveira Do Jornal do Commercio Pelo menos em público, os dois pré-candidatos petistas demonstram-se frontalmente contrários à possibilidade de abrirem mão de suas pré-candidaturas em favor de um terceiro nome, para poupar o partido do desgaste gerado pela segunda prévia partidária em apenas 15 dias.
Esse é o acordo que a comissão de enviados do PT nacional, que chega nesta terça-feira (29) ao Recife, tentará arrancar de João da Costa e Maurício Rands.
A resistência maior partiria do prefeito.
Por que o terceiro nome, que agradaria à direção nacional, é o do senador Humberto Costa a quem João da Costa tem sérias resistências pelo envolvimento direto dele na campanha pró-Rands.
A comissão do PT nacional, formada pelo secretário de Organização, Paulo Frateschi, e pelos dirigentes Vilson Augusto, Florisvaldo Souza e João Batista da Silva, manterá reuniões em separado com os dois pré-candidatos na tentativa de se costurar o acordo.
Essa missão é até mais importante que a de organizar a prévia, o motivo oficial de eles terem sido enviados ao Recife.
Até ontem à noite, porém, a agenda de encontros não havia sido divulgada.
Petistas ouvidos pela reportagem, em reserva, afirmaram que mais que a mera busca de um entendimento – difícil diante do grau de beligerância dos dois lados –, a direção nacional estaria sim pressionando Costa e Rands a firmarem um acordo que levaria para a escolha de um candidato consensual.
Os dois lados não adiantaram se já há algum termo dessa negociação posto à mesa, mas foram enfáticos em afirmar que as duas pré-candidaturas não têm razões práticas para retrocederem.
Tanto que Costa e Rands mantiveram ontem suas agendas de reuniões com coordenadores de campanha e encontros fechados com militantes.
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