Blog da Folha veio marcar o Blog de Jamildo de perto.

Antes de gravar o programa Ponto Final, da TV Jornal, com Aldo Vilela, o prefeito João da Costa, do PT, candidato a reeleição nas prévias do partido, conversou com o Blog de Jamildo, acompanhado pelo meu colega Valdecarlos, do Blog da Folha, nos bastidores da TV.

Mesmo frisando que havia várias coisas sobre as quais ele preferia silenciar, João da Costa não segurou algumas farpas.

Uma delas refere-se justamente a maior polêmica das prévias, a lista de votação. “A lista de votação foi feita com tanta má fé (pelos aliados de Rands) que deixou de fora até o presidente do PT no Recife (Oscar Barreto)”, citou.

João da Costa chamou Rands de “exterminador de filiados’, numa referência ao corte de cerca de 2,5 mil nomes, na disputa de domingo retrasado. “É assim que ele trata os filiados?

Não era ele que dizia que queria a maioria dos filiados expressando a sua vontade?

Agora ele já sabe que a grande maioria prefere meu nome”.

Para resolver o impasse, uma comissão nacional vai vir esta semana ao Recife e discutir a formatação da lista. “O que está sendo discutido é se essas pessoas pagaram R$ 15,00 antes do dia 5 de maio. É esse povo que Rands quer exterminar”, observou. “Não existe também lista da Nacional.

Foi o pessoal de Rands que elaborou essa lista no diretório estadual e enviou para a Nacional”, explicou. “Eu estou avisando.

Se eu ganhar ou Rands, essa prévia de domingo não vai ter mais legitimidade do que a primeira’.

João da Costa também comentou o panfleto criado pelos aliados de Rands e que começou a ser distribuído hoje, em que o deputado federal aparece ao lado do ex-presidente. “A novidade é o impresso.

O conteúdo é discurso desqualificado já conhecido.

Me digam em que essa panfleto ajuda a construir um processo político no PT”, afirmou. “É mais um factoide, de uma campanha de agressão que sofri o tempo inteiro, para que se faça jogo político.

Eles tentaram apagar uma vitória política inquestionável”.

Quando falou de ataques, o prefeito saiu em defesa logo depois do secretário de governo André Campos, que na sexta-feira passada chamou de canalhas alguns adversários, sem nominá-los. “Ele estava indignado, revoltado, mas a gente sabe que cada palavra será usada contra a gente.

Por isto, há um sentimento de indignação muito grande.

A decisão da Executiva Nacional foi política, não havia nada errado”