BlogImagem Por Jamildo Melo, em Petrolina O clima de animosidade da Prefeitura de Petrolina, na gestão Júlio Lóssio, com a Compesa, no governo Eduardo Campos, é maior do que podem imaginar os recifenses.
A crítica pública que o prefeito João da Costa, do PT, fez a estatal, no ano passado, quando foi acusado de transformar as ruas do Recife em uma tábula de pirulitos, não teria lugar na cidade-pólo do Sertão.
Marcelo Cavalcanti, secretário de Ordem Pública do município, disse ao Blog de Jamildo que a estatal só é autorizada a abrir um novo buraco na cidade, seja para conserto, seja para ampliação, depois que fecha o buraco aberto anteriormente. “Depois que criamos a agência municipal de meio ambiente e a secretaria de Ordem Pública, assumimos o processo de regulação.
A Compesa só fura um buraco depois de tapar o outro.
O problema dos buracos ocorre nas outras cidades porque os prefeitos são de situação, eles abaixam a cabeça, para não bater de frete com a Compesa”, acredita o secretário Marcelo Cavalcanti. “Se vocês acharem um buraco na cidade, a gente paga”, desafia. “Só quem não fala mal da Compesa aqui em Petrolina é a rádio de Gonzaga Patriota (aliado do governador”, acrescenta.
O prefeito Júlio Lóssio contou que orienta as suas equipes a tapar qualquer buraco que aparecça na cidade no mesmo dia. “Tem que ser no mesmo dia, não tem justificativa” De fato, numa circulada pela área central da cidade e mesmo nas áreas mais afastadas do centro não se vê buracos como no Recife.
O Blog de Jamildo localizou uma inusitada manifestação de moradores d eum bairro pobre.
Eles penduraram a carcaça de uma galinha na estrada para chamar a atenção para o estouramento de um cano da estatal.