Caro Jamildo, editor desse conceituado blog É com imensa vergonha que digito essas palavras para relatar o que aconteceu na última terça-feira(22), com um colega de trabalho.

Ele passou mal após ter ingerido um alimento estragado, e foi levado por volta das 22h para UPA de Olinda Gregório Lourenço Bezerra(aquela UPA que nas propagandas eleitorais dar a impressão que estamos num país de 1º mundo) Chegando lá, ele foi informado pela recepcionista, com a maior naturalidade, que não havia médicos para aquele caso.

Como assim médico para aquele caso?

Será que a pessoa com fraqueza, vomitando, com diarréia e dor no estômago não é um quadro de emergência?

E dando prosseguimento a sua informação, continuou: “Só estamos atendendo casos de facada, tiro ou infarto”.Se quiser ser socorrido você tem que procurar outro local.

Constrangido, meu colega realmente foi procurar outro local, voltou pra própria casa pois segundo ele, morria em casa, mas morria com dignidade.

Diante de uma situação dessa, nos perguntamos: O que fazer?

Cruzar os braços e aceitar essa triste realidade?

E se formos correr atrás dos nossos direitos, a quem e como recorrer?

Magnólia da Silva