Tem início às 14h, na sub-sede Nacional do Partido dos Trabalhadores, a reunião onde será definido o futuro do PT no Recife.

João da Costa e Rands querem a vaga do partido para a candidatura à Prefeitura, mas a Executiva Nacinal pode indicar um terceiro nome.

Primeiro, será feia uma avaliação dos dados da votação.

Um grupo foi montado pela Executiva Nacinoal para fazer o curzamento de dados dos nomes dos filiados aptos a votar com os nomes dos votantes.

O resultado, ainda não divulgado, esclarece se houve ou não “votos piratas” na prévia petista.

Este é outro tema que deve ser discutido a parte: se serão validados todos os votos ou se os votos chamados piratas não poderão ser aceitos.

A segunda opção pode acarretar no cancelamento das prévias, obrigando as executivas presentes - a municipal, a estadual e a nacional - a decidirem por um nome.

No encontro não deve haver consenso.

Optar pela homologação do resultado deve dixar o grupo de Rands irritado, já que eles não aceitam a derrota, afirmando que João da Costa usou “jogo sujo” para vencer o pleito.

A opção pelo nome de Maurício Rands também não deve ser aceita pelos aliados de João da Costa, já que o deputado federal não teve maioria dos votos.

Também tem sido bastante especulado o nome do senador Humberto Costa, que é vice-presidente nacional do PT.

Há muito tempo Humberto almeja a prefeitura do Recife, mas ao repetir que “ficaria satisfeito” com o cargo, no início deste ano, levou uma bronca do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que o senador deveria se empenhar mais na liderança do PT no Senado.

Forte nacionalmente, Humberto está longe de ser unanimidade no Recife ou em Pernambuco.

Mesmo aliado ao ex-prefeiro João Paulo no grupo de Maurício Rands, a chapa foi derrotada por uma diferença de pouco mais de 500 votos pelo grupo de João da Costa, que obteve 51,9% dos votos.

O atual senador também já se candidatou para o Governo de Pernambuco, em 2002 e 2006, mas sequer chegou ao segundo turno, sendo derrotado respectivamente por Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Eduardo Campos (PSB).